domingo, 10 de abril de 2011

Geografia


Tsunami no Japão

A tragédia no Japão começou em 11 de março com o mais violento terremoto já registrado no país: 9 graus na escala Richter. A ele, seguiu-se o tsunami que arrasou a costa nordeste do território. Morreram mais de 11 mil pessoas, e milhares estão desaparecidas. Estradas e ferrovias foram destruídas. Faltam água, comida e combustível. Segundo o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, é a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial. E o país atravessa agora a mais grave crise nuclear desde o desastre de Chernobyl, 25 anos atrás, na extinta União Soviética.
Quase um mês após o terremoto seguido de tsunami que arrasou várias cidades no Japão (no dia 11 de março), danificando a usina atômica de Fukushima e mergulhando o país numa grave crise por conta do vazamento de material radioativo, os japoneses ainda vivem sob o medo da contaminação e os reflexos da tragédia, sobretudo pelos milhares de desabrigados.
Na manhã deste domingo (hora local, fim da noite de sábado, no Brasil), um grupo de manifestantes gritava slogans, na capital, Tóquio, contra o uso de energia nuclear. Enquanto isso, engenheiros que trabalham na usina de Fukushima esperavam conseguir cessar, ainda neste domingo, o bombeamento de água radioativa para o mar.
Apesar do risco ainda existente de contaminação na área ao redor da usina, evacuada desde a tragédia e as explosões nos reatores nucleares, muitos moradores decidiram verificar, pessoalmente, a situação de suas casas e tentar recolher pertences. O governo japonês já começou a entregar casas pré-fabricadas para os desabrigados, na região nordeste do país.

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