domingo, 10 de abril de 2011

Segundo Caderno

                                                                         Horóscopo
Abelha- 21/03 à 20/04
Você hoje vai ganhar um bom dinheiro. Aposte em algo!

Tartaruga- 21/04 à 20/05
Procure ficar mais calmo (a) , hoje será um dia extressante.

Girafa- 21/06 à 20/06
Seu carisma hoje estará em alta, aproveite!

Cabra- 21/06 à 22/07
Cuide melhor dos seus relacionamentos pessoais

Lagarta- 23/07 à 22/08
Saiba receber críticas.

Veado -23/08 à 22/09
A Lua estará a seu favor. Existe um clima de romance no ar.

Lebra-23/09 à 22/10
Seu lado criança estará em alta, se divirta sem medo!

Elefante- 23/10 à 21/11
Você hoje estará mais simpático, amplie seus contatos.

Siri-22/11 à 21/12
Organize melhor seu dinheiro

Camarão-22/12 à 20/01
Você hoje estará mais sensual, invista naquele (a) pretendente.

Água-viva- 21/01 à 19/02
Procure prestar mais atenção nas pessoas ao seu redor

Pinto-20/02 à 20/03
Espírito esportivo em alta, pratique algum esporte !

Inglês

     Lista dos verbos irregulares
Present TenseSimple PastPast ParticipleTradução
abideabodeabodeobedecer a lei; permanecer; sobreviver
awakeawokeawoke
awaked
acordar; despertar-se
bewasbeenser; estar; existir
bearboreborne
born
dar a luz; sustentar; tolerar; sofrer; produzir; usar
beatbeatbeatenbater; espancar; superar; vibrar; palpitar
becomebecamebecomese tornar; se transformar; ser digno de; assentar
beginbeganbeguncomeçar
bendbentbentcurvar; entortar; franzir; dirigir; desistir
betbetbetapostar
bidbadebiddenoferecer; convidar; ordenar; desejar; leiloar
bindboundboundatar; amarrar; obrigar
bitebitbit
bitten
morder; engolir a isca
bleedbledbledsangrar, perder sangue; destilar; tirar dinheiro de alguém
blowblewblownsoprar, encher; ventar; assobiar; estourar; fazer soar
breakbrokebrokenquebrar; romper; violar; interromper; cancelar; falir
breedbredbredprocriar; gerar; fazer criação; educar; ensinar
bringbroughtbroughttrazer; servir; causar; executar; induzir
buildbuiltbuiltconstruir, edificar; fabricar
burnburntburntqueimar; incendiar; carbonizar
burstburstburstarrebentar; explodir; brotar; exclamar
buyboughtbougthcomprar
castcastcastarremessar, jogar; derrubar; sobrepujar; espalhar; computar; calcular; moldar; imaginar; (no teatro:) distribuir os papéis
catchcaughtcaughtpegar; capturar; entender; adquirir (uma doença); surpreender; complicar-se
choosechosechosenescolher, selecionar, preferir
clingclungclungpegar-se; unir-se; aderir
clothecladcladvestir, cobrir
comecamecomevir; chegar; consentir; suceder; atingir o orgasmo
costcostcostcustar; importar em
creepcreptcreptengatinhar; arrastar-se no chão; andar de rasto
crowcrewcrowedcacarejar; vociferar; emitir som característico de prazer
cutcutcutcortar; partir; reduzir; recortar; castrar
dealdealtdealtdar; distribuir; repartir; dividir; espalhar; negociar
digdugdugcavar; escavar; gostar; entender; começar; perceber
dodiddonefazer; funcionar; cuidar de ; parar; mostrar; jogar; enganar
drawdrewdrawnpuxar; tirar; extrair; desenhar; descrever; traçar; adiantar-se; atrair
dreamdreamtdreamtsonhar
drinkdrankdrunk
drunken
beber
drivedrovedrivendirigir; viajar; levar; conduzir; guiar; compelir; excitar
dwelldweltdweltresidir; ficar por um tempo; enfatizar, insistir em
eatateeatencomer; destruir; devorar; mastigar
fallfellfallencair; descer; abaixar-se; diminuir; ceder; morrer; abandonar
feedfedfedalimentar; nutrir; abastecer; satisfazer; manter
feelfeltfeltsentir; perceber; experimentar; apalpar
fightfoughtfoughtlutar, disputar; batalhar, combater, guerrear
findfoundfoundachar; encontrar; descobrir; julgar; prover, fornecer, abastecer; perceber, notar; resolver
fleefledfledfugir, escapar; evitar; correr
flingflungflunglançar; arremessar; atirar; invadir; saltar; dedicar-se à-
flyflewflownvoar; viajar (aérea); fazer voar; fugir; correr; pilotar; flutuar; saltar; lançar-se
forbearforboreforborneabster-se, deixar de-, conter-se; evitar
forbidforbadeforbiddenproibir; impedir; evitar; vetar
forgetforgotforgottenesquecer
forgiveforgaveforgivenperdoar; desculpar, absolver; abrir mão
forsakeforsookforsakenabandonar, desertar, largar; abrir mão de
freezefrozefrozencongelar; refrigerar; gelar
getgotgotreceber; conseguir; obter; adquirir; pegar (doença); entender; chegar; causar; induzir; decorar; procriar; buscar
givegavegivendar; entregar, conceder; render-se; premiar; pagar; enfraquecer-se; preparar (festas, etc)
gowentgoneir; viajar; chegar; partir; caminhar; marchar; mover-se
grindgroundgroundtriturar; pulverizar; afiar; amolar; ralar; esfregar; ranger os dentes; persistir (nos estudos)
growgrewgrowncrescer; vegetar; cultivar; brotar; desenvolver-se; progredir; tornar-se
hanghunghungenforcar; ser enforcado; (informática) travar, parar de funcionar
havehadhadter; possuir; receber; pegar; necessitar; causar
hearheardheardescutar, ouvir
heavehovehovelevantar, puxar; elevar; tirar; empurrar; arremessar
hewhewedhewnreduzir; cortar (com machado); talhar
hidehidhidden
hid
esconder-se; esconder, ocultar
hithithitbater, ferir; atingir, alcançar
holdheldheldsegurar; alimentar; guardar; pensar; acreditar; organizar; preparar; presidir
hurthurthurtferir; doer; magoar; estragar; danificar
keepkeptkeptguardar; ficar; cumprir; sustentar; deixar; continuar; dirigir; criar; possuir
kneelkneltkneltajoelhar-se
knitknitknittricotar; atar; enlaçar; unir; ligar; fazer renda ou meia; trabalhar a ponto de malha
knowknewknownsaber; conhecer; entender; perceber; ter conhecimento
laylaidlaiddeitar; descansar; estar deitado; encostar-se; repousar; estar situado
leadledledconduzir, guiar, comandar, pilotar, levar, dirigir; governar; dominar-se; capitanear
leanleantleantinclinar, reclinar, apoiar, recurvar; amparar; firmar; apoiar-se, recurvar-se, inclinar-se; abaixar; desviar
leapleaptleaptsaltar, pular, transportar; cobrir (os animais)
learnlearntlearntestudar; aprender; descobrir; informar-se; decorar
leaveleftleftdeixar; largar; sair; separar-se; abandonar; cessar; desistir de; renunciar a
lendlentlentemprestar, conceder, dar, proporcionar, outorgar; doar; combinar com; acrescentar
letletletdeixar; permitir; dar; alugar; fretar; conceder; descobrir
lielaylainmentir; enganar
lightlitlitclarear; acender; queimar; descer (do carro, etc); cair (escolha); pousar; acontecer
loselostlostperder; desperdiçar; arruinar; gastar; sofrer perdas; escapar de-; não entender
makemademadefazer; criar; causar; tornar
meanmeantmeantpensar; significar; ter em vista; tencionar; pretender; querer dizer
meetmetmetencontrar; encontrar-se; reunir-se; receber; conhecer; abastecer
meltmeltedmoltenderreter; fundir; gastar; evaporar; dissolver; enternecer; consumir
paypaidpaidpagar; saldar; satisfazer
putputputcolocar; pôr; enfiar; sinalizar; situar; propor; oferecer
readreadreadler; aprender; aconselhar; avisar; estudar; interpretar
rendrentrentrasgar; arrancar
ridridridlibertar; resgatar; livrar (-se)
rideroderiddencavalgar; montar; passear
ringrangrungtocar (sino, campainha); telefonar; envolver
riseroserisenlevantar; subir; elevar-se; erguer-se
runranruncorrer; fugir; executar; executar um programa (informática); ativar; administrar; fazer; calcular; comprir; continuar; vazar; despir-se;
sawsawedsawnserrar
saysaidsaiddizer; contar; recitar; pensar; alegar; afirmar
seesawseenver; entender; preocupar-se; verificar; experimentar; acompanhar; encontrar-se; observar
seeksoughtsoughtprocurar, pedir; liberar; exigir; perseguir atrás; tentar
sellsoldsoldvender; comerciar; negociar; liquidar; trapacear (gíria); atrair fregueses; trair (gíria)
sendsentsentmandar; remeter; despachar; enviar; produzir; emitir; derramar; espalhar; dar prazer (gíria)
setsetsetpôr, colocar; preparar; usar; arrumar; causar; marcar; servir; ajustar
sewsewedsewncosturar; juntar, pregar
shakeshookshakensacudir; agitar; tremer; chocar; apertar (mãos)
shedshedshedderramar; vazar; deixar cair; tirar, tirar roupa ; fazer sangrar; projetar
shineshoneshonebrilhar, luzir, cintilar, resplandecer; lustrar (sapato); distinguir
shoeshodshodcalçar; recobrir com finalidade de proteção ou reforço
shootshotshotatirar; caçar; lançar; mandar; fotografar; voar; disparar; mandar; impor; arremessar
showshowedshownmostrar; descobrir; testemunhar; provar; apresentar; mostrar-se; aparecer; ensinar; exibir
shredshredshredcortar em pedaços; picar; retalhar; rasgar
shrinkshrankshrunk
shrunken
contrair-se; encolher-se; contrair, encolher; recuar
shutshutshutfechar; cerrar; tampar; trancar; tapar; fechar-se; trancar-se
singsangsungcantar; murmurar; rugir; zumbir; uivar; alcagüetar; avisar; cortejar (gíria, como cantar)
sinksanksunkafundar; afogar; regar; mergulhar; descer, cair, descer; morrer, falecer; penetrar
slayslewslainmatar, assassinar; destruir, arruinar
sleepsleptsleptdormir; descansar; deitar (com alguém)
slideslidsliddeslizar, escorregar; chupar
slingslungslungatirar na funda; elevar, erguer; atar; atirar, arremessar; pendurar, colocar na presilha
smellsmeltsmeltcheirar; feder; perfurmar; sentir cheiro; farejar; perceber; suspeitar
smitesmotesmittengolpear; ferir; matar; bater; castigar; mover; excitar; destruir; bater-se; chocar-se
sowsowedsownsemear; espalhar, disseminar
speakspokespokenfalar; dizer; contar; expressar; discursar; lembrar a-; afirmar
speedspedspedapressar-se; mover com velocidade; dirigir muito rápido; ser feliz; ser bem sucedido; adiantar; aviar; despachar
spellspeltspeltsoletrar; escrever de forma certa; ser algo que significa
spendspentspentgastar, tirar; perceber; divertir-se, passar (tempo)
spillspiltspiltentornar; derramar; escorregar; deixar cair; alcagüetar, contar
spinspanspunprotelar; dilatar; prolongar, adiar; fiar; fazer girar; virar-se
spitspatspitcuspir; escarrar; vomitar; emitir o som do cuspe; expelir; pingar (chuva)
spoilspoiltspoiledestragar; corromper; mimar (de mais); estragar-se; roubar, saquear, furtar
spreadspreadspreaddilatar-se, estender-se; espalhar, esparramar; disseminar, difundir, propagar; arrumar (mesa); achatar
springsprangsprungsaltar, lançar-se; libertar-se; aparecer, mostrar-se; brotar, nascer; deixar cair; "cair" sobre-
standstoodstoodpôr de pé; suster; sustentar; colocar; aguentar; honrar; manter-se; permanecer
stealstolestolenroubar; furtar; infiltrar-se
stickstuckstuckcravar, fincar, meter, enterrar; pregar; aderir, prender; afixar; vacilar; parar; enganar; lograr
stingstungstungpicar, ferroar, ferretoar, aguilhoar; doer , atormentar; trapacear
stinkstankstunkfeder; enojar
strewstrewedstrewnespalhar, polvilhar, aspergir
stridestrodestriddencaminhar; cavalgar
strikestruckstruck
stricken
golpear; ferir; bater; surpreender; descobrir
stringstrungstrungamarrar; pendurar; enfiar; esticar
strivestrovestrivenaspirar; tentar, esforçar-se
swearsworeswornjurar; prestar juramento; xingar
sweatsweatsweatsuar
sweepsweptsweptvarrer; lavar; pentear; arrastar
swellswelledswelled
swollen
inchar (-se); crescer; encher (os pneus)
swimswamswumnadar; flutuar; boiar
swingswungswungbalançar
taketooktakenpegar; tirar; tomar; segurar; agarrar; receber; capturar; aprisionar; aceitar; fotografar; empregar; adotar; entender; guiar; conseguir
teachtaughttaughtensinar; educar
teartoretornchorar, lacrimejar; rasgar, rachar
telltoldtoldcontar; saber; perceber; descobrir; ordenar
thinkthoughtthoughtpensar; acreditar
thrivethrovethriventer sucesso
throwthrewthrownjogar; parir; impressionar
thrustthrustthrustempurrar
treadtrodtroddenpisar, andar, pôr os pés
wakewokewakedacordar; despertar; acordar-se
wearworewornvestir; trancar; experimentar (roupas, jóias, etc); colocar (óculos); exibir; mostrar; gastar; cansar; esgotar; durar
weavewovewoventecer, entrelaçar, trançar; contorcer-se (entre obstáculos); bordar; criar (trama); tramar
weepweptweptchorar; verter lágrimas; gotejar, deixar escapar; exudar, vazar
wetwetwetumedecer; sujar; molhar; fazer xixi na cama, molhar-se (à noite); urinar
winwonwonvencer; ganhar; conseguir; obter; conseguir; alugar; convencer; ganhar o coração de-
windwoundwoundgirar, rodar; enrolar-se; enroscar-se; recobrir, encobrir, encapar; recobrir-se, revestir-se; modificar a direção
wringwrungwrungarrancar; obrigar, forçar; tirar a força; entortar; pressionar; segurar com força; espremer
writewrotewrittenescrever; anotar; compor; inscrever

Artes

barroco, no Brasil, foi introduzido no início do século XVII pelosmissionários católicos, especialmente jesuítas, que trouxeram o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã. O poema épicoProsopopéia (1601), de Bento Teixeira, é um dos seus marcos iniciais. Atingiu o seu apogeu na literatura com o poeta Gregório de Matos e com o orador sacro Padre Antônio Vieira, e nas artes plásticas seus maiores expoentes foram Aleijadinho, na escultura, e Mestre Ataíde, napintura. No campo da arquitetura esta escola floresceu notavelmente no Nordeste, mas com grandes exemplos também no centro do país, emMinas GeraisGoiás e Rio de Janeiro. Na música, ao contrário das outras artes, sobrevivem poucos mas belos documentos do barroco tardio. Com o desenvolvimento do neoclassicismo a partir das primeiras décadas do século XIX a tradição barroca, que teve uma trajetória de enorme vigor no Brasil e foi considerada o estilo nacional por excelência, caiu progressivamente em desuso, mas traços dela seriam encontrados em diversas modalidades de arte até os primeiros anos doséculo XX.

O Barroco foi um estilo de reação contra o classicismo do Renascimento, cujas bases conceituais giravam em torno da simetria, da proporcionalidade e da contenção, racionalidade e equilíbrio formal. Assim, sua estética primou pela assimetria, pelo excesso, pelo expressivo e pela irregularidade, tanto que o próprio termo "barroco", que nomeou o estilo, designava uma pérola de formato bizarro e irregular. Além de uma tendência puramente estética, esses traços constituíram uma verdadeira forma de vida e deram o tom a toda a cultura do período, uma cultura que enfatizava o contraste, o conflito, o dinâmico, o dramático, o grandiloquente, a dissolução dos limites, junto com um gosto acentuado pela opulência de formas e materiais, tornando-se um veículo perfeito para a Igreja Católica da Contra-Reforma e as monarquias absolutistas em ascensão expressarem visivelmente seus ideais. As estruturas monumentais erguidas durante o Barroco, como os palácios e os grandes teatros e igrejas, buscavam criar um impacto de natureza espetacular e exuberante, propondo uma integração entre as várias linguagens artísticas e prendendo o observador numa atmosfera catártica e apaixonada. Assim, para Sevcenko, nenhuma obra de arte barroca pode ser analisada adequadamente desvinculada de seu contexto, pois sua natureza é sintética, aglutinadora e envolvente. Essa estética teve grande aceitação na Península Ibérica, em especial em Portugal, cuja cultura, além de essencialmente católica e monárquica, estava impreganada de milenarismo e do misticismo herdado dos árabes e judeus, favorecendo uma religiosidade caracterizada pela intensidade emocional. E de Portugal o movimento passou à sua colônia na América, onde o contexto cultural dos povos indígenas, marcado pelo ritualismo e festividade, forneceu um pano de fundo receptivo.[1][2]
O Barroco apareceu no Brasil quando já se haviam passado cerca de cem anos de presença colonizadora no território; a população já se multiplicava nas primeiras vilas e alguma cultura autóctone já lançara sementes. O Barroco não foi, assim, o veículo inaugural da cultura brasileira, o Maneirismo cumpriu o papel de iniciador, mas floresceu ao longo da maior parte de sua curta história "oficial" de 500 anos, num período em que os residentes lutavam por estabelecer uma economia auto-sustentável - contra uma natureza selvagem e povos indígenas nem sempre amigáveis - até onde permitisse sua condição de colônia pesadamente explorada pela metrópole. O território conquistado se expandia em passos largos para o interior do continente, a população de origem lusa ainda mal enraizada no litoral estava em constante estado de alerta contra os ataques de índios pelo interior e piratas por mar, e nesta sociedade em trabalhos de fundação se instaurou a escravatura como base da força produtiva.[3]

Pintura e escultura

pintura e a escultura barrocas se desenvolveram como elementos auxiliares, embora fundamentais, para obtenção do efeito cenográfico total da arquitetura sagrada que era erguida, todas as especialidades conjugando esforços em busca de um resultadosinestésico arrebatador. Uma vez que a arte barroca é essencialmente narrativa, cabe mencionar os principais grupos temáticos cultivados no Brasil. O primeiro é extraído do Antigo Testamento, oferecendo visualizações didáticas da cosmogênese, da criação doHomem e dos fundamentos da fé dados pelos patriarcas hebreus. O segundo grupo deriva do Novo Testamento, centralizado emJesus Cristo e sua doutrina de Salvação, temática elaborada através de muitas cenas mostrando seus milagres, suas parábolas, suaPaixão e Ressurreição, elementos que consolidam e justificam o Cristianismo e o diferenciam da religião judaica. O terceiro grupo gira em torno dos retratos de autoridades da Igreja, os antigos patriarcas, os mártires, santos e santas, os clérigos notáveis, e por fim vem o grupo temático do culto mariano, retratando a mãe de Jesus em suas múltiplas invocações.[29]

Escultura

O Barroco originou uma vasta produção de estatuária sacra, disseminada por todo o litoral e em algumas regiões do interior do Brasil. Parte integral da prática religiosa, a estatuária devocional encontrava espaço tanto no templo como no domicílio privado. As primeiras peças barrocas do país eram de importação portuguesa, e vieram com os missionários. Ao longo de todo o Barroco a importação de obras continuou, e muitas das que ainda existem em igrejas e coleções museais são de procedência européia. Mas a partir do século XVII começaram a se formar escolas conventuais locais de escultura, compostas principalmente por religiosos franciscanos ebeneditinos, mas com alguns artesãos laicos, que trabalhavam principalmente o barro. Já os jesuítas deram preferência à madeira. Índios reduzidos também deram sua colaboração como santeiros, especialmente nas reduções do sul e em algumas do nordeste, e nesses casos muitas vezes traços étnicos índios são encontrados no rosto das imagens. Criados aqui ou não, dificilmente haveria uma casa que não possuísse ao menos algum santo de devoção esculpido, e a estatuária se tornou um bem de largo consumo, quase onipresente, com exemplares de grande porte até peças miniaturizadas para uso prático em viagens. Salvador em especial tornou-se um centro exportador de estatuária para os mais distantes pontos do país, criando uma escola regional de tanta força que não conheceu solução continuidade senão no século XX. Outra escola nordestina importante foi a de Pernambuco, com produção de alta qualidade mas ainda pouco estudada. A maioria das obras que sobrevivem permanece anônima; não costumavam ser assinadas e as análises de estilo muitas vezes não são suficientes para se determinar com precisão sua origem, uma vez que a iconografia seguia padrões convencionados que valiam por toda parte e a circulação de obras pelo país era grande, mas alguns nomes foram preservados pela tradição oral ou através de recibos de pagamento de obras.[34][35]

Geografia


Tsunami no Japão

A tragédia no Japão começou em 11 de março com o mais violento terremoto já registrado no país: 9 graus na escala Richter. A ele, seguiu-se o tsunami que arrasou a costa nordeste do território. Morreram mais de 11 mil pessoas, e milhares estão desaparecidas. Estradas e ferrovias foram destruídas. Faltam água, comida e combustível. Segundo o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, é a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial. E o país atravessa agora a mais grave crise nuclear desde o desastre de Chernobyl, 25 anos atrás, na extinta União Soviética.
Quase um mês após o terremoto seguido de tsunami que arrasou várias cidades no Japão (no dia 11 de março), danificando a usina atômica de Fukushima e mergulhando o país numa grave crise por conta do vazamento de material radioativo, os japoneses ainda vivem sob o medo da contaminação e os reflexos da tragédia, sobretudo pelos milhares de desabrigados.
Na manhã deste domingo (hora local, fim da noite de sábado, no Brasil), um grupo de manifestantes gritava slogans, na capital, Tóquio, contra o uso de energia nuclear. Enquanto isso, engenheiros que trabalham na usina de Fukushima esperavam conseguir cessar, ainda neste domingo, o bombeamento de água radioativa para o mar.
Apesar do risco ainda existente de contaminação na área ao redor da usina, evacuada desde a tragédia e as explosões nos reatores nucleares, muitos moradores decidiram verificar, pessoalmente, a situação de suas casas e tentar recolher pertences. O governo japonês já começou a entregar casas pré-fabricadas para os desabrigados, na região nordeste do país.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CEJK

Já começaram hoje os preparativos para a incorporação

Hoje a coordenadora da manhã do nosso querido colégio Julia Kubitschek ,começou a fazer recomendações para os representantes das turmas sobre o que fazer para e na festa de incorporação, mas já começou há um tempo a aulas de musica onde se aprendem certas musicas dentre ela o hino do colégio, o das normalistas e a musica dos calouros. Mas o que vem a ser essa festa de incorporação e como funciona?
Para isso não há uma perfeita definição, mas serviria como uma solenidade para dar boas vindas aos alunos integrados no corpo estudantil, ou seja, os alunos do primeiro ano. Ela funciona mais ou menos da seguinte maneira:
Participarão todos os alunos,vestidos com o uniforme de gala, e familiares, de uma missa na igreja de Santa Ana e depois todos se encaminham para o colégio aonde ocorrera uma confraternização onde se come o bolo feito pelos próprios alunos e bebesse o refrigerante anteriormente comprado pelos alunos. Mais tarde ocorre uma festa organizada pela comissão de formatura em boas vindas aos calouros.

sociologia



Identidade social é a posição da pessoa, em relação à posição dos demais dentro da sociedade. Ao escolher uma profissão, religião, estado civil, etc., o individuo está definindo a sua identidade social.
Valores diferentes são atribuídos a significações diferentes. Um grau se atribui à significação “médico” e um outro à significação “barbeiro”. Assim, a identidade social é a posição que cada uma destas pessoas possui na sociedade.
Não é que um seja mais importante do que o outro. Cada um- o médico e o barbeiro- ocupam um espaço diferente. Mas, a identidade social está relacionada com a atribuição de valores.
E quais são as medidas para se atribuir estes valores?
Uma destas medidas é a riqueza, que é o acúmulo de bens materiais, dinheiro, etc. Exemplo: Se alguém tem mais dinheiro, tem mais valor social. É claro que para toda regra, tem exceção.
Uma outra medida é o poder ou seja a possibilidade maior ou menor de dar ordem em nome do Estado. Exemplo: O Governador tem mais poder do que o Vereador para dar ordem no Estado.
Uma outra medida é a capacidade ou seja a possibilidade de alguém ser mais eficiente do que o outro, na mesma profissão. Exemplo: Um médico cardiologista pode ser mais eficiente do que o outro.
Assim, a identidade social pode ser ATRIBUIDA e ADQUIRIDA.
É atribuída, quando não se pode fugir dela. Exemplo: A identidade social do homem branco que não pode se tornar preto ou do preto que não pode se fazer branco. Outro exemplo: O Príncipe que é príncipe, porque o pai é Rei.
É adquirida quando é conseguida pelo esforço próprio, com vontade, inteligência e talento. Exemplo: O cidadão que começou como varredor do Banco e depois se tornou Gerente do Banco.
Enfim, há muitos outros aspectos que podem ser vistos dentro do tema IDENTIDADE SOCIAL.

A identidade social é caracterizada essencialmente pela forma como nós próprios nos vemos, ou seja é um sentido do “eu”, conjugada com a forma como os outros nos vêem.
Quando nos autocaracterizamos estamos ancorados num determinado modelo com o qual nos identificamos, quer isto dizer que a identidade social requer um certo grau de escolha, ao mesmo tempo em que exige um nível de consciencialização.
Estudos da década de 60 e 70 revelavam que a identidade estaria ligada a estruturas tradicionais de classe, não era algo de individual mas sim coletivo, intimamente ligada ao fato de um individuo pertencer a uma determinada classe social e em que todos os indivíduos pertencentes a essa classe teriam a mesma identidade, esta era imutável, circunscrita e permanecia no tempo com alguma solidez, tornando o assim o individuo dependente da estrutura social e não das sua próprias escolhas.
Para refutar estes paradigmas surgem os estudos sociológicos pós-modernistas e pós-estrutualistas que defendem uma identidade individual assente numa dinâmica social influenciada pelas relações sociais entre os indivíduos que compõem essa mesma sociedade. A identidade social é vista agora como algo que se constrói individualmente, algo que é dinâmico e pouco estável.
Segundo estes estudos contemporâneos o individuo possui várias fontes identitárias, identidade de gênero, nacional, etária, étnica, profissional e entre outras.
A influência que a classe social, a religião ou a política tinha sobre o individuo deixa assim de fazer sentido, passando este a definir a sua própria identidade, de acordo com as suas escolhas e as suas experiências individuais, independentemente da estrutura social em que está inserido.
São as relações face-a-face que determinam o processo identitário, a socialização primária e secundária tornam-se assim bastante importantes, pois os indivíduos necessitam uns dos outros para formarem a sua própria identidade. De acordo com Richard Jenkins (1996) as identidades não são inatas, não nascem conosco, precisam ser construídas e esta construção passa pela interação com o outro, pois só a interação social permite viver em sociedade.
Vivemos hoje numa sociedade altamente globalizada em que tudo é muito dinâmico, instável e flexível, quer a nível profissional, econômico ou político, como tal às identidades tornam-se também instáveis e susceptíveis às escolhas que cada individuo efetua. Ao mesmo tempo em que surgem as mudanças sociais, a alteração de valores e padrões que regem uma sociedade, assim também os indivíduos têm poder para moldar a sua própria identidade.

Bibliografia: Sábado, 26 Dezembro 2009 20:02 Escrito por Tatiana Cardoso
http://www.sociologiaemfoco.com/index.php/blog/124-o-processo-de-construcao-da-identidade-social

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Independência do Vice-Reino do Prata

A colonização da região do Rio da Prata foi iniciada em 1536 com a fundação de Buenos Aires. Os esforços da expedição espanhola para estabelecer uma colônia permanente foram dificultados pela falta de alimentos e pela hostilidade dos nativos, levando-os a abandonar o lugar cinco anos depois. Buenos Aires só foi fundada definitivamente em 1580 e - devido à sua localização periférica e à escassez de metais preciosos - permaneceu ignorada pelos espanhóis por mais de 200 anos.












Enquanto isso, as favoráveis condições naturais dos Pampas propiciaram o surgimento de imensas estâncias para a criação de gado - a gênese do legendário gaucho e de uma incipiente aristocracia rural. Devido a seu porto, Buenos Aires cresceu e se tornou importante no tráfico de produtos importados. Em 1776 foi declarada capital do novo Vice-reinado do Rio da Prata, o que significava um passo importante em sua emacipação política e econômica. A ruptura definitiva veio com a revolução de 25 de maio de 1810 e a independência formal em 9 de julho de 1816.

A independência fez brotar uma guerra civil que perdurou por anos a fio. Os federalistas do interior (fazendeiros conservadores, apoiados pelos gauchos e os trabalhadores rurais) exigiam autonomia provincial, enquanto os unitaristas de Buenos Aires (comerciantes cosmopolitas que buscavam capital, imigrantes e idéias européias) defendiam um governo forte centralizado em Buenos Aires. Após um tirânico governo do caudilho e suposto federalista Juan Manuel de Rosas, prevaleceu o unitarismo portenho, impulsando uma nova era de crescimento e prosperidade com a constituição unitarista de 1853.








A base do boom econômico foi a adoção de um modelo primário-exportador, no qual o cultivo de cereais e a criação de ovelhas tiveram um papel preponderante. A imigração européia em massa, os volumosos investimentos estrangeiros (principalmente ingleses) e o superávit da balança comercial foram os bastiões do novo liberalismo.












Contudo, os excessivos juros externos deixaram o país vulnerável demais aos vai-e-vens da economia mundial. A riqueza se concentrou em poucas mãos, cresceu o desemprego e muitos fazendeiros tiveram que abandonar o campo.
As primeiras décadas do século XX assistiram um debilitamento da democracia, sucessivas crises econômicas, ressentimento das elites rurais e falta de confiança por parte dos investidores britânicos, o que conduziu a um golpe de estado em 1930 e outro em 1943, este último facilitando a ascenção de Juan Domingo Perón ao poder. Um até então desconhecido coronel que trabalhava no Ministério do Trabalho chega à presidência em 1946 e depois em 1952. Ao lado de Eva, sua igualmente popular e carismática esposa, ele instituiu um programa econômico com características fascistas e que destacava a industrialização e a auto-determinação, gerando um forte apelo tanto entre os conservadores como entre a massa trabalhadora. Perón foi deposto e exilado em 1955 por um golpe de estado e seu partido foi banido, dando início a 30 anos de alternância entre ditaduras militares e frágeis democracias no poder. Em 1973, Perón retornou à Argentina e governou por um curto período até a sua morte. Deixou o poder nas mãos de sua então esposa e vice-presidenta Isabel, em um período de extrema instabilidade política, econômica e social. Por pressões militares ela se viu obrigada a renunciar em 1976, abrindo caminho para uma nova ditadura.






Os anos de 1976 a 1983 ficaram conhecidos como os anos da Guerra Suja. Os opositores de esquerda que haviam iniciado uma guerrilha contra o regime foram torturados e erradicados por verdugos militares que agiam com a cumplicidade do Estado, causando o ''desaparecimento'' de dezenas de milhares de pessoas acusadas de subversivas. As vítimas mais conhecidas desse período foram as Madres de la Plaza de Mayo, mulheres que até hoje mantêm uma vigília permanente pelos membros desaparecidos de suas famílias. Também lutam por identificar seus netos, adotados por famílias pró-regime e que não sabem de sua verdadeira identidade.







Esse conflito interno ironicamente só chegou ao fim em 1982 com a emergência gerada pela Guerra das Malvinas, território em disputa com a Inglaterra desde 1833. A conflagração declarada pelo general Leopoldo Galtieri contra Margaret Tatcher foi uma manobra política sem sentido que terminou custando a vida de muitos jovens. A histeria e o ressurgimento nacionalista encresparam a relação entre ambos países ao passo que distraíram a opinião pública da corrupção e dos erros econômicos do governo militar.
O fracasso doméstico e externo do governo militar provocou seu constante enfraquecimento até que em 1983 o país voltou à democracia elegendo como presidente Raúl Alfonsín. O peronista Carlos Menem foi seu sucessor e governou durante toda a década de 90. Instituiu radicais mudanças econômicas vendendo indústrias nacionalizadas e escancarando a economia ao investimento externo. Em 1991, o ministro Cavallo lançou seu plano de conversibilidade que atou o peso ao dólar numa paridade de um a um, reduzindo a inflação de 5.000% em 1989 a 1% em 1997. Mas ao passo que essas medidas domaram a hiperinflação, também conduziram à escalada do desemprego e a uma prolongada recessão.








Fernando de la Rúa foi eleito presidente em 1999, sustentado por uma imagem de austeridade e anti-corrupção que se contrapunha aos excessos da época menemista. Os cortes e ajustes implementados em seu governo não foram suficientes para paliar a grave crise, gerando uma onda de greves e insatisfação popular que terminaram em sua conturbada renúncia.









O peronista Eduardo Duhalde torna-se o quinto presidente argentino em duas semanas. Seu mandato provisório foi marcado por um foco assistencialista no âmbito interno e pela desvalorização do peso e o protecionismo externos.
Em 25 de maio de 2003 assume o também peronista Néstor Kirchner para um mandato de 4 anos e meio. Seu governo vem sendo caracterizado por altos níveis de aprovação popular, resultado dos elevados índices de crescimento decorrentes da reativação econômica.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Função Exponencial

Toda relação de dependência, onde uma incógnita depende do valor da outra, é denominada função. A função denominada como exponencial possui essa relação de dependência e sua principal característica é que a parte variável representada por x se encontra no expoente. Observe:

y = 2 x
y = 3 x + 4
y = 0,5 x
y = 4 x

A lei de formação de uma função exponencial indica que a base elevada ao expoente x precisa ser maior que zero e diferente de um, conforme a seguinte notação:

f: R→R tal que y = a x, sendo que a > 0 e a ≠ 1.

Uma função pode ser representada através de um gráfico, e no caso da exponencial, temos duas situações: a > 0 e 0 < a < 1. Observe como os gráficos são constituídos respeitando as condições propostas:
Uma função exponencial é utilizada na representação de situações onde a taxa de variação é considerada grande, por exemplo, em rendimentos financeiros capitalizados por juros compostos, no decaimento radioativo de substâncias químicas, desenvolvimento de bactérias e micro-organismos, crescimento populacional entre outras situações. As funções exponenciais devem ser resolvidas utilizando, se necessário, as regras envolvendo potenciação.

Vamos apresentar alguns exemplos envolvendo o uso de funções exponenciais.

Exemplo 1

(Unit-SE) Uma determinada máquina industrial se deprecia de tal forma que seu valor, t anos após a sua compra, é dado por v(t) = v0 * 2 –0,2t, em que v0 é uma constante real. Se, após 10 anos, a máquina estiver valendo R$ 12 000,00, determine o valor que ela foi comprada.
Temos que v(10) = 12 000, então:

v(10) = v0 * 2 –0,2*10

12 000 = v0 * 2
–2

12 000 = v0 * 1/4

12 000 : 1/ 4 = v0

v0 = 12 000 * 4

v0 = 48 000
A máquina foi comprada pelo valor de R$ 48 000,00.



Exemplo 2

(EU-PI) Suponha que, em 2003, o PIB (Produto Interno Bruto) de um país seja de 500 bilhões de dólares. Se o PIB crescer 3% ao ano, de forma cumulativa, qual será o PIB do país em 2023, dado em bilhões de dólares? Use 1,0320 = 1,80.

Temos a seguinte função exponencial

P(x) = P0 * (1 + i)t

P(x) = 500 * (1 + 0,03)20

P(x) = 500 * 1,0320

P(x) = 500 * 1,80

P(x) = 900


O PIB do país no ano de 2023 será igual a R$ 900 bilhões.